Criado em 1988, o Grupo Moitará realiza pesquisa sistemática sobre a Dramaturgia do Ator com a Linguagem da Máscara Teatral. Desde a sua fundação, por Venicio Fonseca e Erika Rettl, o grupo notabiliza-se pela diversidade de seus projetos socioculturais, que abarcam oficinas, espetáculos, exposições e palestras-espetáculos realizados em todo o país. Desde 2008, coordena o projeto bilíngue (libras/português) “PALAVRAS VISÍVEIS: Capacitação técnica para atores surdos com a linguagem da Máscara Teatral”.

Com a aquisição de sua sede em 2004, o grupo intensifica a realização de intercâmbios com artistas e pesquisadores brasileiros e estrangeiros. A sede, localizada no bairro da Lapa, corredor cultural da cidade do Rio de Janeiro, além de abrigar estes encontros e todas as atividades continuadas do Moitará, possui biblioteca, audioteca e videoteca, disponíveis à consulta pública. Durante sua trajetória, o grupo aprofundou-se em conhecimentos etnológicos, técnicos e cênicos relativos à Máscara, no intuito de contribuir para a reflexão do trabalho do ator e da linguagem da Máscara no teatro contemporâneo, bem como para a democratização do saber.
 

Representante no encontro

 
Erika Rettl
É atriz e pesquisadora. Fundou o Grupo Moitará em 1988, junto com Venício Fonseca. Desde então, atuou em todos os espetáculos do grupo, onde é a coordenadora técnica e artística. Participou do VI e VIII Seminario Arte Della Maschera no Centro Maschere e Strutture Gestuali, na Itália, e fez cursos com Sartori, Ivan Tanteri, Fernando Montes, Yvens Lebreton, Eugenio Barba, Renzo Viscosi, Roberta Carrerri, entre outros grandes expoentes. Desde 2008, faz a coordenação artística e ministra aulas de capacitação técnica sobre a linguagem da Máscara Teatral para atores surdos no Ponto de Cultura Palavras Visíveis, onde dirigiu o espetáculo “A Busca de Seo Peto e Seo Antônio”. Participou do roteiro e da direção do documentário “O itinerário de um Ponto” (sobre o processo de trabalho do Ponto de Cultura Palavras Visíveis no período de 2008 a 2011) e atuou e realizou a assistência de direção, pesquisa e roteiro do doc “Sentidos da Máscara”, do Grupo Moitará.
 
 

Oficina – A Máscara Teatral na Energia do Ator

Para jogar com uma máscara, o ator precisa encontrar um estado físico-mental com qualidade de energia específica, de onde origina o impulso essencial para cada ação. Quando a máscara está viva em cena, ela deixa de ser um objeto para se tornar um indivíduo que representa uma natureza além do convencional, catalisando a atenção do espectador. Na oficina A Máscara Teatral na Energia do Ator, os participantes serão convidados a conhecer os princípios deste trabalho através de uma vivência de treinamento teórico-prática, que servirá de base para a pesquisa do jogo da máscara teatral. A máscara exige do ator um compromisso de corpo inteiro, imerso em processo dinâmico, onde cada ação tem um significado que deve ser vivido com plenitude, tornando tudo visível, crível, onde o pensamento é ação e reação.

 

 

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